quinta-feira, 4 de novembro de 2010

É hora de decidir!

Quando o mundo parece cobrar de você tudo o possível e mais um pouco;
quando você se sente coagido pela pressão psicológica;
quando a dúvida total a respeito do futuro te deixa em pânico;
quando a responsabilidade da maioridade pesa sobre a sua cabeça...

É hora de?


a) entrar em depressão?
b) se jogar do Rio Paraíba?
c) Atravessar de olhos fechados a Av. 28 de março?
d) todas as alternativas acima

Nãao, leia um livro de auto-ajuda e converse com bons amigos e essa fase vai passar.

Me encontro no 3º ano do ensino médio, no último módulo do Técnico de Informática, último semestre do Curso de Inglês (depois de 6 anos de tortura), último bimestre do Curso de Espanhol (depois de 3 anos de curso), em fase de ENEM e outros vestibulares e a 9 dias de completar 18 anos. Ou seja, a beira de uma explosão ou o suicídio mesmo. Brincadeirinha.
A alguns dias, estava eu em casa, tinha acabado de acordar e acebei me desentendendo com meus pais. Motivo? Meu técnico. Eu não gosto, não quero isso pra minha vida. Aí você pergunta: O que você ainda está fazendo lá? Bom... No início a proposta era começar e ir até onde dava porque seria importante no futuro, um conhecimento a mais e algumas linhas a mais no meu currículum. Mas o tempo for passando, eu conseguia sempre passar com notas ótimas, mas no fundo detestava 98% das aulas e não aprendi tanto quanto os outros por isso.
Quando cheguei na escola as coisas só pioraram. Me senti horrível, desesperada e com vontade de chorar. É que já se passaram três anos de Ensino Médio e eu ainda não sei o que quero da minha vida e para mim isso não era normal (Hoje vejo que as coisas não funcionam assim). Todos os meus amigos já estavam aparentemente preparados para o vestibular, com suas profissões e possíveis empregos em mente. E eu, viajando, em outro mundo, tudo, menos decidida sobre isso. E nesse dia me vi submersa em minhas dúvidas e anseios indefinidos. A minha volta todos estavam desesperados ou me perguntando o que vou fazer, quais faculdades vou tentar etc e tal. A minha vontade era parar um pouco no tempo, gritar muito e depois meditar ao som do silêncio. As minhas reações às perguntas que me faziam eram ilárias. Qualquer coisa que alguém me dizia eu começava a filosofar, encontrava uma conclusão triste e chorava. Por exemplo: Carol, você vai fazer 18 anos né? Pronto. Acabava o mundo pra mim. A tristeza e a melancolia invadiam meu coração e as lágrimas marejavam meus olhos. Parece ridículo, mas foi horrível me sentir desse jeito.
Chamo toda essa fase maluca de decisões importantes e sentimentos a flor da pele de "Depressão 18 anos". No meu caso "Depressão pré-18 anos". É o momento onde todos os olhares do mundo se voltam para a sua decisão colocando medo e obstáculos a sua frente.
Quando alguém te pergunta:
- Vai fazer vestibular pra que?
- Ahh, vou fazer pra Psicologia.
- Xiii, isso não dá dinheiro não hein.
- Mas eu quero fazer o que eu gosto!
- Gostar não é o bastante, você tem que unir o útil ao agradável.
Aí você muda de opinião e vem outro:
- Vai fazer vestibular pra que?
- Engenharia Química.
- Você gosta disso?
- Pra dizer a verdade, mais ou menos.. Mas é que o mercado de trabalho tá amplo, a remuneração tá alta e eu sempre me dei bem com Química ué...
- Xiiii... Mas se você não gosta do que você faz, você vai viver infeliz. Lembre-se que o trabalho é algo pra grande parte da sua vida e você não pode gastar isso por dinheiro. Você tem que procurar um curso que você goste e unir o útil ao agradável.
CHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEGA!!!!
Quer um conselho? Siga o seu coração. Pra mim, é super importante você gostar do curso que você escolheu, mas não epenas dele. Você deve se ver trabalhando nas possíveis profissões que ele oferece. E se você puder escolher entre elas, algo que te traga um salário interessante melhor ainda. Se não for o caso, busque especialização, se empenhe ao máximo para ser o melhor profissional nessa sua área e se você realmente gosta do que faz, vai conquistar seu espaço no mercado de trabalho.
Depois daquele dia estressante, refleti muito e percebi que incontáveis eram os jovens que estavam indecisos e continuam indecisos como eu. Além disso, ouvi numa palestra uma vez que inúmeras pessoas, mesmo que bem sucedidas, mudam de profissão uma ou duas vezes na vida buscando fazer o que realmente gostam por ter feito a escolha errada na juventude.
Um amigo me contou que a sua mãe sempre diz que o problema de nós jovens é que somos muito ansiosos e sempre achamos que não vai dar tempo. Não vai dar tempo de fazer todos os cursos que queremos, de fazer todos os esportes que gostamos, de aproveitar a vida, namorar, casar, ter filhos, realizar sonhos... Mas não é verdade. Helloo! Nós somos JOVENS! Temos toda a vida pela frente! É lógico que devemos nos empenhar hoje para fazermos as escolhas certas, mas se por acaso não der certo, vamos tentar denovo, e denovo até conquistarmos nossos objetivos.
Querem saber para que vou prestar vestibular?
Psicologia, Design Gráfico, Ciências Sociais, Publicidade(Comunicação Social) e Serviço Social
Porque os escolhi?
Eles são mais a minha cara, e um dia um deles me deixará orgulhosa no futuro quando o meu principal objetivo na vida for alcançado: SER FELIZ.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Mix Team


Este é um post de divulgação do meu novo blog, em parceria com 3 amigos. Não vou abandonar o "Mundo Particular" não, pode deixar que vou continuar postando aqui ;)
Espero que gostem do novo blog. Ele se chama "Mix Team" e vamos falar de moda, make up, personalidades, youtube, música, etc. Ainda estamos nos posts de apresentação, mas logo logo começarão os posts de verdade!Aguardem!
Esses são os blogueiros:
Aguardem nossos próximos posts ;)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Relationships


As amizades são essenciais. A cada dia me certifico disso. Lógico que as coisas mudam, as pessoas mudam, as situações surgem, as complicações aparecem, etc e tal. No meio dessa confusão, as verdadeiras amizades pernanecem vivas.
Me vejo numa sociedade individualista porém totalmente dependente de sua afetividade. Nos dias de hoje, os pais não são tão carinhosos com os filhos ou vice-versa. Essa carência se transfere para o namoro e as amizades. Porém esses ficam sobrecarregados porque os sentimentos deveriam ser harmoniosamente divididos entre todos.
É difícil manter relações estreitas com pais e mães. Eles tem sua vida e muitos problemas para resolver. Nós jovens temos mil e uma tarefas a cumprir durante a semana e acabamos conversando mais e nos relacionando mais com nossos amigos. É natural. Mas nós devemos aprender a equilibrar tudo isso.
Essa idade (16,17 anos) é bem complexa. Para os adultos é tudo muito simples: é só viver e pronto. Mas não é bem assim. É agora que escolhemos o que seremos no futuro. Não só falando em faculdade, mas também em caráter, personalidade, etc. É aí que conhecemos as coisas boas e ruins do mundo e devemos decifrar o que serve e o que não serve em pouquíssimo tempo. E essa questão afetiva acaba contribuindo na nossa formação. Se não recebemos carinho, afeto dos nossos pais, provavelmente seremos adultos sérios, secos e talvez rudes, porém dependentes de relacionamentos. Caso contrário, saberemos dividir os espaços entre todos os setores da nossa vida e provavelmente seremos mais felizes.
Concluindo, o que fizermos hoje, como agimos hoje, verdadeiramente se refletirá amanhã em nossas atitudes e em nosso jeito de ser. Isso no nosso ambiente de trabalho, na nossa casa e entre amigos. Lembre-se disso!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Música :D

Hoje o post é completamente diferente de tudo que eu já postei aqui. É a letra de uma música linda, que quase todos vocês devem conhecer, ou pelo menos já ouviram.
A cada vez que ouço essa música, descubro, interpreto algo diferente.
Às vezes percebo nela um amor simples, puro, numa letra e numa melodia simples e pura. Mas se olhar de outra maneira, percebo um amor complexo, cheio de altos e baixos e incompreensível numa letra complexa e numa melodia difícil. Essa é uma daquelas músicas que quase ninguém sabe de cor. E isso me intriga.
Reflitam como eu refleti.
Espero que gostem como eu.


Pra Você Guardei o Amor
Nando Reis /Composição: Nando Reis

"Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar
Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar"

domingo, 21 de março de 2010

Futuro


Eu ainda não sei o que vou fazer da vida. E isso tem me assustado, e muito. Estou no terceiro ano do ensino médio, prestes a me formar e ainda não faço idéia de que faculdade fazer, que rumo tomar. Grande parte dos adultos dizem que essa indecisão é normal. Mas eu me preocupo porque se fizer a escolha errada e não perceber rapidamente, posso perder tempo da minha vida. A música é uma das coisas que mais me inspira, que me faz feliz. Cada vez mais quero aprender, cada vez mais quero escutar... Mas não sei se é isso o que quero pra mim, além de saber que o mercado é hiper concorrido e complicado. Eu canto. Canto porque gosto. Eu 'toco' violão. Toco porque gosto. Mas não sei se me daria bem vivendo a partir disso. Além de ter muito medo de tudo que uma vida artística pode me trazer, causar, proporcionar, sei lá mais o que. Eu também acho que lá fora devem ter mais umas milhares de pessoas que tem mais potencial do que eu. Tudo isso me afasta dessa possibilidade.
Não sei porque parei pra pensar nisso..Aliás, sei sim. Por um trabalho de escola estive pesquisando sobre a carreira da cantora Ana Carolina.Depois de assistir muitos vídeos me senti incentivada. Pode ser só uma coisa louca da minha cabeça. Só sei que tudo isso me fez pensar. Ela disse que nunca imaginava ser cantora. Ela só sabia tocar violão e gostava muito. Mas só tocava. Até que uma amiga disse que se ela não cantasse, ninguém repararia nela. E desde então ela começou e chegou onde chegou.
O que me faz pensar nessa possibilidade é o fato de não me ver trabalhando em nada. Nada me atrai, nada até agora me faz querer levar a vida a partir daquilo. Eu não quero fazer uma faculdade, me formar e trabalhar em algo que não me faça feliz. E até hoje nada me faz mais feliz do que cantar e tocar. Mas...até que eu dê a minha vida um rumo, muita coisa pode acontecer.
Afinal, o futuro a Deus pertence, certo?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Apenas só


Pensando com meus botões pude perceber que a saudade pode ser um sentimento que antecede a solidão. Quem sente saudade não se importa em estar no meio de uma multidão se a pessoa amada seja ela um amigo, um namorado, um amante, um pai, uma mãe ou apenas alguém, não estiver por ali.
Se sentir sozinho pode ser bom ou ruim. As pessoas ao seu redor podem se sentir tristes em perceber que não conseguem preencher o vazio que se instalou dentro de você. Mas quando se sente sozinho se mergulha em pensamentos e talvez ilusões tão interessantes quanto a vida real. Você pode rir, chorar, ou apenas pensar...Mas pode ter certeza que aqueles minutos, ou horas, ou dias, ou sei lá quanto tempo podem ter valhido a pena. A reflexão é algo importante para o ser humano. Imagine se quando nos sentíssemos sozinhos mergulhássemos num vazio. Seria como estar preso a um quarto branco sem som, sem luz, sem cor. O nosso eu que reside dentro de nós mesmos é interessantíssimo e em alguns casos pode até se tornar companhia mais agradável do que pessoas de carne e osso.
Não se prenda à solidão. Ela te fará sofrer. Se prenda, nem que seja de vez em quando, à saudade. Porque é quando sentimos falta é que damos valor. Mas se se sentir sozinho, converse consigo mesmo. Ponha a casa em ordem. Reveja suas opiniões, histórias, loucuras. Apenas tome cuidado para não se desligar totalmente do mundo ao redor porque as pessoas precisam de você e querem que você faça parte do mundo delas. Não seja egoísta e não queira viver inteiramente no seu mundo. Guarde-o para momentos especiais.